quarta-feira, 6 de abril de 2011

Não finalmente, mas afinal... (:

E tanto tempo faz que eu não sinto paz e tanto tempo faz que em meu peito bate forte sem razão, sem sentido, sem um porque, apenas por um ''quem''... E meus olhos, não cansam de brilhar, mesmo ao derramar sem entender, sem concordar, sem querer e por apenas um dia há mais sem que existam circunstâncias existenciais tão vazias quanto houvera antes do sol me cegar. Algumas mudanças eu deixo na pele submersa, na água que se vai, na cicatriz que fica, nos pontos perto das suas mangas, dentro da memória pelas mãos que me encontrei. Continuo aquela, mas cada dia a mais se torna impossivel sentir menos. Eu que já fui vã, hoje me sinto sã e não quero mais exatidão. Toda expectativa de nada se foi e eu não quero de volta, não precisa muito: só precisa ter seu tudo. Só precisa o mundo num segundo e por toda a vida mais. E tá tudo aqui dentro de mim é só segurar forte e querer enxergar na cor a trasparência da alma que demarro por ti, mas se não o fizer eu deixo a saudade pra mascar a carne, pois eu sei que a lembrança vai valer. E eu sei que pode doer, que pode ser rápido, pode nem ser mais, pode demorar a passar, mas também pode tudo. Eu aceitei a vida quando respirei fundo e eu quero muito mais. Quero tudo que a vida traz e eu vou atrás!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

É, imensidão.

Ahh, egocentrismo, sai de mim. Me faz um dia permenacer. Eu nunca havia me encontrado num estado mais óbvio. Eu mais uma vez estou me adaptando, mas eu não consigo parar de ser mais. Eu só sei nutrir o meu ego e qualquer movimento contrário parece impossível, eu rejeito. Meu maior desejo agora é que não existam virgulas, porém eu as amo tanto. Mas meus pensamentos não querem mais ter que pensá-las. Só quero não pensar e por um bom tempo fazer parte do vazio de que é feito toda a mediocridade que eu não estou acostumada. Eu só queria acabar com tudo isso, mas o fim da vírgula é um ponto final. A verdade é que eu sou toda feita de inconstância, faço parte do infinito. Giro, giro, giro e paro no mesmo lugar. A morte nunca foi uma solução. Prazer, infinito, eu te amo.

domingo, 26 de dezembro de 2010

[] Truth Hurts While Laying On Your Back []

Não importa o quanto você tente, estes tiros, eles nunca irão me levar,
Não importa o quanto você tente, estes tiros, eles nunca irão me levar

Mesmo nos momentos mais difíceis, nos encontramos amor, nos encontramos amor,
Eu pensei, quando eu sentir, as pessoas me entenderam, as pessoas me entenderam

Foram seus olhos, eu vou ficar bem, perdi toda aquela minha vida, eu vou ficar bem,
Não há nenhuma fraqueza no perdão

Se eu tentei levar
Tudo neste mundo
Aquilo me lembrou você
Seria tão vazia
Que Deus se foda sozinho
Teria começado tudo de novo
E os olhos dele, estariam atras de sua cabeça
E ele fingiria que nunca aconteceu

Sem motivos para fingir, você não sente a mesma dor
Você não vê as mesma coisas, aquilo fez, você morrer por dentro
Mantenha-se assim garota
Este é o único caminho, sua cabeça vai te deixar cega
Vá em frente e mantenha a calma, deixe seu pequeno coração guia-la

Foram seus olhos, eu vou ficar bem, perdi toda aquela minha vida, eu vou ficar bem,
Foram seus olhos, eu vou ficar bem, perdi toda aquela minha vida, eu vou ficar bem,
Não há nenhuma fraqueza no perdão

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A blank stare.

Acho que a pior parte de conversar com alguém é ter de se abrir e perceber o quão insensível você pode soar pra essa pessoa. Eu não consigo seguir o fluxo, eu tô realmente a parte. Eu sei que não sou fria, mas não saber se importar, não ficar triste por um motivo de pele... Eu não consigo, me sinto incapaz. Eu sei que poderia, mas não sei agir diferente.

Em umas das minhas teses malucas, depois de dizer tanto tempo não ser vazia e sim cheia demais de tudo. Eu passei a enxergar as mulheres com um vazio natural e passei a me encaixar aí. Cada mulher carrega um vazio dentro dela que precisa ser preenchido. Por mais que eu queira, eu não consigo me esforçar. Parece que não eu e não me importa não viver a base disso. Mas me importa me sentir incapaz de sentir, e isso me desnutre e eu me esgoto aqui em palavras sabendo que não mudará nada em mim após o ponto final dessa lamentação escrota. Então porque eu to escrevendo? Foda-se!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Eu não quero ter razão.

Eu não vou deixar
Você jamais me perturbar
Você jamais desconfiar
Eu não quero mais
Aquela deixa pra ligar
Aquele beijo devagar
Eu não quero mesmo é ter razão
Eu não quero mesmo é ter você
Eu não vou ligar
o rádio nem ao menos pra lembrar
Do som que é pra me desinteressar
Hoje eu vou sair
Na rua ver o céu, me arejar
Na tasca pra bebida me punir
Eu não quero mesmo é ter razão,
Eu não quero mesmo é ter você
Eu não quero ter razão.

http://www.youtube.com/watch?v=Xjrt-vtGkjI

Eu queria você, mas a liberdade foi tatuada em meu peito. Se é uma forma de fugir ou um estado, eu já não tenho certeza. Eu finjo ser escolha e no final acaba sempre se tornando. Assim como eu não tenho nada formado em mente e essas palavras vão se juntando, se tornando algo mais do que deveria. Não sei como, mas eu tenho esse dom. Eu sempre consigo o que eu quero, não sei porque, talvez eu ache assim e não seja. É o que dizem, mas tanto faz. Eu não me importo mesmo. Talvez... Talvez seja a cocaína que já faz parte, ela torna até meus pensamentos impensados reais. Eu pareço sempre mais. E sou tão segura, convicta. Não me acho interessante como também dizem, deveriam me achar irritante. Sou tão cheia de mim. Tão cheia de certezas. Sou espaçosa e sempre tenho um lugar aonde quer que eu vá. Se eu sou um pouco analítica? Acho que a verdade é que eu sou razão demais, daí prefiro pensar do que sentir. Não que eu não seja eu mesma, ou seja só mais uma maluca. A verdade é que eu sou toda inacabada e adoro um fim.
Minha cabeça está tão tumultuada!
Eu sempre tive minhas doses criminais, mas são tantos eus dentro de um só estado em mim e eles se multiplicam até que eu consiga ser tudo que precisar. Nunca parece o bastante, eu nunca to satisfeita. Eu sempre to cheia de mim. Cansada de ninguém, mas fico dando voltas e voltas até cansar da rotina existencial e cega das pessoas. Eu me sinto um gafanhoto, essa é a verdade. E eu adoro ser uma praga. E adoro mais ainda tentar não ser... Existir é um verdadeiro vício...

As pessoas vão me entender quando eu te encontrar, amor.